Seul, Coréia do Sul, era uma cidade que a gente não sabia quase nada até visitá-la. Fomos parar lá um pouco por acaso, tínhamos que fazer uma escala e resolvemos ficar algum tempo para conhecer a cidade.

Foi rápido, mas curtimos bastante!  No entanto gostaríamos de ter estado pelo menos mais um dia para poder ir além dos bairros mais centrais e conhecer os parques ao longo do rio.

Seul tem lugares interessantes para visitar e deu pra perceber rapidamente como a cidade é bem desenvolvida e organizada. É também muito segura! (A Coréia do Sul está no topo da lista dos países mais seguros do mundo, o que é um pouco contraditório se você pensar que tecnicamente eles ainda estão em guerra contra a Coréia do Norte).

War Memorial of Korea. Além de aprender sobre a guerra contra a Coréia do Norte (segundo o ponto de vista dos militares da Coréia do Sul, claro) também pudemos ver como aviões, tanques de guerra e até um navio eram por dentro.

Caminhando pelas ruas cheias de edifícios modernos às vezes a gente podia imaginar que estava em uma rua de Londres, de Tokio ou até mesmo de  São Paulo. Parece que os edifícios de negócio compartilham um estilo arquitetônico similar em lugares diferentes do mundo. A gente não chegou a ver nada nesse estilo que realmente nos impressionasse lá (diferente de Singapura), mas adoramos ver como eles amam as flores e os lindos jardins que você pode encontrar ao caminhar por lá.

Ruas modernas de Seul

As vistas desde a torre de Seul são bem legais, é o melhor lugar para ver o pôr do sol na cidade.

Uma rua da área de Myeongdong, um dos principais bairros comerciais da cidade.

Mas Seul também tem lugares antigos bem interessantes:  lindos palácios e também a vila de Bukchon Hanok, que foi o bairro que mais gostei de visitar, é como uma janela para o passado.

 Nas últimas duas fotos dá pra ver uma das ruas da Vila de Bukchon Hanok

Nós tivemos sorte de visitar Seul durante um feriado porque pudemos ver muitas pessoas vestindo hanbok, uma roupa tradicional que eles costumavam usar diariamente há uns 100 anos atrás. Hoje em dia, essas roupas só são utilizadas em dias festivos ou aniversários.

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Bom, eu já disse que a gente não sabia muito sobre o país… então depois de visitar diferentes países na Ásia em que o budismo é a principal religião ficamos surpresos ao saber que na Coréia do Sul você encontra mais cristãos (protestantes e católicos) que budistas. Também há uma grande porcentagem de pessoas que não segue nenhuma religião. Talvez essa seja uma das razões para que eles tenham o maior consumo de álcool per capita da Ásia (sem considerar a Rússia, claro). Você pode encontrar cerveja a bom preço por lá.

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Templo de Jogyesa (templo budista).

A comida é muito boa! Nós estamos sempre procurando comida local e pudemos provar alguns pratos deliciosos!!  Comemos uma sopa de noodles, com carne moída e dumplings que estava incrível!! E existem vários lugares que vendem diferentes tipos de chá gelado. Eu amo chás, então paraíso pra mim 😀

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Mas mais do que as atrações principais ou a comida local, o que nós mais gostamos nessa viagem foi o lugar em que nos alojamos (e as experiências que tivemos por conta disso).  Nós decidimos tentar couchsurfing pela segunda vez (a primeira foi na Nova Zelândia) para interagir com residentes e conhecer a cidade por uma perspectiva diferente (pra quem nunca ouviu falar, existe uma página em que você pode se cadastrar e pedir para dormir na casa de usuários do site, não há dinheiro envolvido, o objetivo é a troca de experiências entre viajantes e anfitriões). Então pesquisando anfitriões na página encontramos um cara chamado Alseng, que morou em diferentes países e era professor de tango, zouk e kizomba. Pelo seu perfil ele parecia uma pessoa bem bacana e nós fizemos um pedido para ficar na casa dele que por sorte ele aceitou ☺ (não é fácil encontrar um anfitrião sendo um casal e sem praticamente ter referências de outros anfitriões). Alseng é uma dessas pessoas que você se sente sortudo por ter cruzado o seu caminho.  Ele é super amável e nos tratou como um velho amigo. Nos até tivemos o nosso próprio quarto na casa dele! A gente com certeza aprendeu muitas coisas com ele sobre a Coréia do Sul e sobre a sua visão de vida. E podemos dizer que ele também nos ajudou a ter um pouco mais de esperança na humanidade (eu ainda acho incrível esse lance de couchsurfing, que algumas pessoas sejam capazes de oferecer tanto para quem elas nem sequer conhecem.  Acredito que gentileza é algo que devemos praticar para ter um mundo melhor e este cara está sem dúvida fazendo a parte dele).

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Na nossa segunda noite o Alseng nos convidou para assistir uma das suas aulas de tango e claro que nós aceitamos. Foi bem divertido!! E difícil eu tenho que admitir haha O Thiago também curtiu bastante… talvez algo para a gente começar a fazer quando voltarmos da viagem 😀 Depois da aula nós fomos com o Alseng e dois dos seus alunos/amigos, um peruano que viveu em vários países diferentes e uma garota chinesa que é também um pouco coreana e que gosta de Ivete Sangalo a um restaurante de comida coreana. Duas pessoas interessantes e legais e com experiências tão diferentes das nossas. Foi uma linda troca de ideias, um bom final para uma noite adorável.

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